A Escola Bauhaus transformou a arquitetura e é referência para todas as áreas do Design. De filosofia modernista, a Bauhaus transformou processos criativos e produtivos em uma revolução que impactou também a indústria têxtil: dominada por mulheres, as primeiras oficinas de tecelagem eram movidas mais pela intuição do que pela técnica e sua evolução foi pouco a pouco construindo espaço para um novo profissional: o desenhista de tecidos.
Michiko Yamawaki no tear , 1930-1932, fotografia de Hajo Rose.
Do livro 50 anos Bauhaus, 1970, preparado por Herbert Bayer et al.relacionados em GuntaStolzl.org
Gunta Stolz é um dos grandes destaques deste período, com trabalhos têxteis destacados pela crítica. Em busca de um novo vocabulário de design com forte influência artística, aos poucos os motivos figurativos que ilustravam tapeçarias e tecidos cederam espaço para formas construtivas, abstratas e geométricas, com padrões coloridos e complexos.
Bauhaus, tapeçaria Gunta Stolzl.
Bauhaus, tapeçaria Gunta Stolzl.
Em 1927 Gunta Stölzl tornou-se professora, focada no processo industrial de tingimento e tessitura. Ela passou a expor à venda seus tecidos com preços e medidas – o primeiro passo para a indústria reconhecer a importância do design têxtil e abrindo caminho para a primeira parceria entre a arte e o setor têxtil com a colaboração entre a Bauhaus e a Polytextil Company, em 1930.
Foto: Ptolemy Mann
O trabalho de Anni Albers, Marli Ehrman e Trude Guermoprez também contribuiu para a evolução dos artigos têxteis. Anni é a mais conhecida tecelã da Bauhaus nos EUA e seus trabalhos exploram uma variedade de listrados. Inspire-se aqui com as padronagens das tecelãs da Bauhaus.