Estamos nos aproximando do dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher – uma data para celebrar e acolher a força transformadora que gera e impulsiona a vida. A indústria da moda é majoritariamente feita com e para as mulheres e o streetwear, segmento que revolucionou o mercado nos últimos cinco anos, tem um determinado nicho em seu núcleo propulsor: a mulher negra.
O streetwear nasceu nas periferias, como toda tendência consistente e perene um reflexo do estilo de vida, e no centro desta tendência temos as mulheres negras (mães, irmãs, namoradas) que com autenticidade criaram novas maneiras de vestir as peças amplas herdadas dos irmãos mais velhos. A importância da mulher negra enquanto agente social (e, consequentemente, da moda) é especialmente relevante no Brasil, onde a maioria da população é negra e as culturas periféricas estão ampliando sua voz.
Todas as influenciadoras que ilustram este texto merecem atenção tanto pela narrativa visual que compõe seu o estilo de vestir quanto pelo discurso de inclusão, diversidade e autenticidade em que baseiam suas vivências. Streetwear é o estilo das ruas e a originalidade das mulheres que se movimentam neste fluxo é combustível essencial para as mais incríveis possibilidades de estilo.